Segue ligeiro o trem bão,
ferro em brasa, recordação
apito que lembra a casa
colina, cerca, canção
Tiziu, coleiro, sanhaço
frutinha boa no mato
carrapicho, carrapato
botina ou de pé descalço
Riacho, córgo, cascata
menino embrenha na mata
perde caminho, se acha
linha, anzol, minhoca, lata
Adormece no capim
sonha, quase um serafim
bala, maria-mole,
coquinho e amendoim
Acorda, sente a fisgada,
peixe grande na linhada
puxa meio atrapalhado,
o dia ganho, por fim
Mãe vai ralhar, decerto
pai vai ficar contente
o peixe vai pra panela
com farinha, pirão quente
_Caba não, mundão!
ferro em brasa, recordação
apito que lembra a casa
colina, cerca, canção
Tiziu, coleiro, sanhaço
frutinha boa no mato
carrapicho, carrapato
botina ou de pé descalço
Riacho, córgo, cascata
menino embrenha na mata
perde caminho, se acha
linha, anzol, minhoca, lata
Adormece no capim
sonha, quase um serafim
bala, maria-mole,
coquinho e amendoim
Acorda, sente a fisgada,
peixe grande na linhada
puxa meio atrapalhado,
o dia ganho, por fim
Mãe vai ralhar, decerto
pai vai ficar contente
o peixe vai pra panela
com farinha, pirão quente
_Caba não, mundão!
Esse poema, quase cantiga, foi feito pro Bré, mineirim da Zona da Mata e grande percussionista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário