Dia 13 de junho foi dia de Santo Antoninho.
Meu vô Antonio, se estivesse vivo, faria aniversário.
Teria festa na vila. Com flor de papel crepom, bandeirinha e fita.
Mastro de eucalipto pros santos, bombinha e fósforo de cor.
Foguetório... paçoca que ele socava no pilão.
Fogueira grande, que os tios armavam no meio do quintal.
Ia ter quadrilha no terreiro, com o disco do Mário Zan.
A mineirada toda já teria chegado, uma semana antes, pra preparar as 'quitanda'.
O cheiro dos doces, milho, no ar.
Mãe amarrando pamonha.
Vó de lenço na cabeça, sempre às voltas com o fogão de lenha.
Arroz-doce com canela, curau, doce de abóbora.
Irmãs, primas e primos.
Uai e trem, em toda conversa.
" _ Isso é do tempo que Rio Pardo era corguinho..."
diria meu avô, se me visse agora.
Bênção, vô Antonio!
Pro Cauê, que viveu um tiquinho dessa herança e já acende as próprias fogueiras.
Pra todos os Antonios, até os pequenos e de olhos azuis...
Meu vô Antonio, se estivesse vivo, faria aniversário.
Teria festa na vila. Com flor de papel crepom, bandeirinha e fita.
Mastro de eucalipto pros santos, bombinha e fósforo de cor.
Foguetório... paçoca que ele socava no pilão.
Fogueira grande, que os tios armavam no meio do quintal.
Ia ter quadrilha no terreiro, com o disco do Mário Zan.
A mineirada toda já teria chegado, uma semana antes, pra preparar as 'quitanda'.
O cheiro dos doces, milho, no ar.
Mãe amarrando pamonha.
Vó de lenço na cabeça, sempre às voltas com o fogão de lenha.
Arroz-doce com canela, curau, doce de abóbora.
Irmãs, primas e primos.
Uai e trem, em toda conversa.
" _ Isso é do tempo que Rio Pardo era corguinho..."
diria meu avô, se me visse agora.
Bênção, vô Antonio!
Pro Cauê, que viveu um tiquinho dessa herança e já acende as próprias fogueiras.
Pra todos os Antonios, até os pequenos e de olhos azuis...
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