sexta-feira, 20 de junho de 2008

Ficção

Escorre sangue da mão do poeta
A tinta secou na mão do artista
Amargas são as palavras
Não há outras, todavia

Andar desencontrado
Olho de raio de sol
Cegueira por um instante

Um sóbrio, outro embriagado

Falam de tudo e nada
nada sobra do que dizem
O que não é dito se troca
rapidez, desenho e letra


O sangue pelo carvão
Abraço que não se dá
Cadernos, papéis trocados
Silêncio na escuridão


O mundo precisa dos poetas e dos artistas.
Alguém tem que sonhar...

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