domingo, 5 de outubro de 2008
Lugar
Inevitável pensar
no que o olhar
desapegado
capta
No exercício
sem trégua
de observar
sem julgamento
Não dói
nem decepciona
é apenas constatação
do que está
Nada é definitivo
Mas surpreende
compreender, de súbito
o que já sabia
A vaidade,
o ego
Sua dinâmica
em ação
O delírio
a embriaguez
seus desatinos
de auto-importância
As bolhas
de sabão,
frágeis,
explodem
O inflado, o inflamado
dá tudo no mesmo
A loucura me interessa
A vaidade, não
It's impossible
not to think
on what the eyes
unblocked see
At the observe
exercise
without rest
nor judgement
There's no pain,
nor deception,
just the notice
of what it is
Nothing is definitive,
but surprises me
to comprehend, at last,
what I already knew
The vanity,
the egoes
its dynamic
of action
The delirium,
the drunk sensation,
the madness
of selfish
The soap
bubbles
are fragile
and explode
These bubble person,
or these who burn itself
they are the same, after all
The madness interests me
Not the vanity
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2 comentários:
Belíssimo!
Obrigada, Luiz.
Volte sempre!
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